terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aqui está o show de horror... A indiferença corre solta nas veias e até mesmo buscar algo importante torna-se uma dificuldade tenebrosa.
Talvez este seja o necessário, a paz de espírito se encontra após o desespero. pois quanto mais ao fundo do poço você se encontra, mais você as coisas mais belas, pois depois que se cai, só se sobe, qualquer mísero degrau é uma subida esplêndida.
Para se contruir algo novo, será necessário destruir tudo que conhecemos e dizemos que é bom, experimentar a vida e dizer: VISH, ISSO É MUITO LOCO VÉÉI!!!  Desde a um olhar pela janela a um pulo por ela, só não vale morrer, pois morrendo estaremos estragando toda a regra de viver, deixemos então a morte como simples acaso e vivamos.
Conhecer, respirar, suspirar, acreditar, duvidar, lutar.
Sentir o sol, como se fosse a primeira vez que o tivesse visto, renascer, ou até mesmo como se fosse a última vez, mas ver ele como esta dádiva, ver tudo a esta maneira.
Esquecemo-nos das coisas mais simples, mas são elas que fazem com que tudo se torne tão perfeito.
Assim é possível trazer o sentido um pouco mais próximos de nós, pois distante, vivemos sem saber o que vivemos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010




















 
Há no sol...
A esperança
De uma luz eterna
Há no ar um frio sereno
Que cala nossos olhos
Estatiza-nos
Há na noite um medo
Do que estamos nos tornando
Os símbolos são reais
As ilhas são tantas
E tão distantes
Mal-estar...
Onde quer que seja
Nunca se encontra
O que ou quem é você?
Que heróis ficaram?
Sorria, louco...
Pode não parecer
Mas és aquele que sempre foste
Só que apenas você sabe isto
Os outros pensam...
Que você é outro.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dor em seus passos sentia, visão de cores novas, mundo exótico, sistema erótico. Não libertinagem, mas pura liberdade. É o cansaço da distância, necessário muita caminhada para fugir da maldade e egoísmo daquela terra acabada. Era tão bela, com seu forte azul, com seus detalhes verdes, seu puro ar e criaturas. Mas não, encontrava-se agora podre e cinzenta, pensar que tudo se perdera, cairam-se lágrimas ao que se ocorrera.

terça-feira, 23 de novembro de 2010


Em meio ao caos mental, crio então meu conceito de realidade própria, a partir do POUCO que conheço e do que ainda irei conhecer. Quem seria este ser que consiste de tantas subjetividades e vontades como todo mundo?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Autonomia


O sentido filosófico da palavra autonomia consiste na capacidade da pessoa tomar suas próprias decisões, com base em sua razão individual.
Uma das maiores características da autonomia filosófica é a criação, e a arte é o melhor exemplo de criação autônoma existente. Pela arte podemos criar nossa visão de mundo, podemos ser nós mesmos e expressar nossos pensamentos.
Escrever um texto, desenhar, pintar uma tela, criar um boneco de argila, inventar algo, criar uma música e etc. Isto e diversas outras coisas podem ser feitas. E nesse momentos temos o controle de nossa consciência. Criando algo mostramos aonde somos diferentes de cada pessoa, cada um possui seu próprio pensamento e através da arte podemos tirar ele de dentro de nossas cabeças e representá-lo em um papel, em uma tela, em uma canção ou até mesmo em um brinquedo inventado.
Existe um risco de as criações autônomas tornarem-se reprodutivas e repetitivas. Quando se repete algo, deixa de ser autônomo. E isto é uma coisa que as pessoas fazem muito.
Fora o que todo o sistema nos impõe de ser padronizado: nos dizem o que vestir, o que comer, o que beber, o que ouvir e etc.
É correto permitirmos que ditem nosso modo de vida?

Necessitamos de mais pessoas autônomas neste mundo...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma poesia escrita em 17/02/09.
Resta-me questionar sobre nossa alma infantil, esta que nos leva a verdadeira filosofia, esta que nos torna puros e que deixa este instinto destrutivo de lado:



Quem são vocês seres humanos?
Que alados são como a criatividade
Que os levam para as nuvens da arte
E pesados são como vossas armas
Que tiram o que de seus corações faz parte
Submersos como a consciência
De cada um, que lhe falta paciência
Quem são estes seres...
Que de esperanças plantam árvores
Mais falsas que seus frutos
Seriam eles, deuses absolutos?
Que destroem seu próprio mundo
E o transformam num absurdo
Fazem de escravos...
Sua própria semelhança
Humano, humano, nunca aprenderá
Que para sempre deve ser criança.

É, precisamos de consciência...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Bem-vindos




















Olá meus caros..., sejam bem-vindos a este novo blog.
Não há nada de importate, nada de salvador, assim como o autor deste escrito.
O título do blog é auto-explicativo: sentido ausente é por tudo que está ao redor, a relação do homem com o mundo, com ele mesmo, todo o universo e até mesmo este blog.
Parto do método camusiano de que não há um sentido profundo nas coisas.
Mas, por ser sem sentido não quer dizer que é inútil
É justo aí que entra o apelo dos homens absurdos: na revolta.          lute!
Bom meus caros, a falta de sentido está então presente, cabe-nos criar um sentido: deslizar pela vida e lutar contra este absurdo!
A aceitação da vida e o confronto com a dor é a salvação, a desesperança liberta. Sorrir então é o que resta deste sentido ausente.
Sejamos Sísifo carregando sua pedra morro acima e aceitando sua condição. Estamos aqui e existimos, não há nada mais satisfatório que isto. Aproveitemos a vida, aproveitemos a falta de sentido como um ponto de partida para criar o novo, sejamos nossos mestres conscientes.       lute!
Mais uma vez bem-vindos a este blog e espero que aproveitem, agradecido desde já, Lucas Campigotto