quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

depoimento de um terrorista?

A máscara em um justiceiro representa seu símbolo, sua honra. Não mostrar o rosto não é sinal de covardia, considerando as milhares de facetas da grande parte da população mundial.
O próprio mundo cria seus carrascos, que saem dos lixos e da escória humana para vingar esta existência de desequilíbrio social, racional e etc etc.
Vivenciamos uma moral legalizada e abalada por um sistema falho.
Os heróis ou anti-heróis mostram-se necessários para que a medíocre população acomodada se incomode até mesmo com eles.
Um herói não apenas salva a donzela. Ele a guia de volta a sua casa.
Ele não apenas se faz necessário para salvar e proteger o povo, mas guiá-los onde devem ir, a morada de seus corações.
Precisamos destes  heróis para nos mostrar uma moral mais apreciativa, menos degenerativa e um sistema harmonioso.
Não são mandantes de moral, não são os reis éticos que nos querem impor o que fazer. Mas os justiceiros mascarados que fazem o que é necessário para limpar o mal e trazer um maior equilíbrio social, racional e etc etc.
Personagens da terra, criados pelo ódio e  pela dor, que destroem o que os construíram.
Explodir, matar, trucidar.
Salvar, resgatar, acalmar.
A ação que importa se dá  no final, num jogo de matemática onde + felicidade = bom e - felicidade = ruim. Levando em conta a maioria das pessoas envolvidas. Um utilitarismo clássico acrescentado a HQ.
Coloquemos nossas máscaras diante das mil faces.
Salvemos o que um dia já fora chamado de inocência.
Matem o comodismo, coloquem na cadeia.
Explodam seu símbolo sistemático degenerativo.
Tornem-se seus próprios heróis!

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